A Agência Nacional de Telecomunicações
(Anatel) aprovou nesta quinta-feira (15) a revisão do Plano Geral de
Metas para Universalização da Telefonia Fixa (PGMU) para os anos de 2016
a 2020. Entre as mudanças está a redução do número de orelhões, por
causa da queda na sua utilização ao longo dos anos.
As novas regras definem que pelo menos
um orelhão deve ser instalado em locais já atendidos com telefonia fixa,
o que garante o serviço nas localidades com mais de 100 habitantes no
país. Foram retiradas as obrigações atuais de densidade e de distância
entre os aparelhos. Escolas, bibliotecas, museus, hospitais, postos de
saúde, delegacias, aeroportos e rodoviárias terão atendimento
prioritário para a instalação de orelhões.
Segundo a Anatel, em 2013 cerca de 80% dos orelhões faziam até quatro chamadas por dia e 62%, até duas chamadas.
O conselheiro Otavio Rodrigues, que
apresentou as propostas, explicou que nos contratos de concessão serão
estabelecidas mudanças pontuais para adaptá-los a proposta do novo
plano. Entre as obrigações das operadoras estará a expansão de fibra
ótica permitindo a popularização da banda larga no país.
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