sexta-feira, dezembro 16, 2016

Você conhece mesmo a verdade tóxica que existe nos óleos de cozinha?

Estudos descobriram que eles podem produzir níveis potencialmente prejudiciais de aldeídos, conforme publicado pelo MailOnline. Segundo especialistas, produtos lácteos e azeite são mais benéficos para a saúde do coração.

Um estudo mais recente mostrou que cozinhar com óleos vegetais (girassol, milho e outros) por apenas 20 minutos, produziu 20 vezes mais os níveis permitidos de aldeídos do que o recomendado como limite máximo pela Organização Mundial de Saúde. O problema é que, segundo o cardiologista, consultor e assessor do Fórum Nacional de Obesidade, Dr. Aseem Malhotra, quando gorduras e óleos são aquecidos eles sofrem mudanças, produzindo substâncias químicas que podem causar doenças cardíacas e câncer.

Para testar essa teoria, a equipe chamou voluntários residentes de Leicester, na Inglaterra, para usar uma variedade de gorduras e óleos na cozinha durante alguns dias. Assim, Malhotra recolheu todo o óleo restante após o cozimento, que seria analisado. Eles receberam óleo de girassol, milho, soja, canola, azeite (refinado e extravirgem), manteiga, gordura de ganso e banha de porco. As amostras foram enviadas para a De Montfort University, em Leicester, onde Martin Grootveld, professor de química bioanalítica e patologia química, fez as análises de seus conteúdos.

Os testes mostraram que, cozinhar com óleo de girassol, considerado saudável por algumas pessoas, faz muito mal à saúde. Até mesmo a banha de porco é preferível a esse tipo de produto. Isso porque, quando submetido à oxidação – quando reagem com o oxigênio – eles produzem substâncias tóxicas como os aldeídos e peróxidos de lipídios.

Os aldeídos – conhecidos como promotores de câncer, doenças do coração e demência, quando ingeridos ou inalados – estavam presentes em níveis até 20 vezes maiores do que o recomendado pela Organização Mundial de Saúde. Em contraste a isso, os óleos de oliva, manteiga e gordura de ganso, apresentaram valores menores dessas substâncias tóxicas quando colocados no ponto de fritura considerado “ideal”.

Dessa forma, de acordo com Grootveld, o ideal é reduzir o tempo de fritura e se você estiver fritando em altas temperaturas, minimizar a quantidade de óleo. Para reduzir a produção de aldeídos nocivos, prefira produtos com alta presença de mono ou gordura saturada (de preferência superior a 60%) e quantidade reduzida de ácidos gordos polinsaturados (menos de 20%).

O ideal seria optar pelo azeite, “porque ele possui cerca de 76% de gordura monoinsaturada, 14% de ácidos gordos saturados e 10% de polinsaturados”, disse Grootveld. Além disso, ele também recomendou o uso de óleo de coco, tendo em vista o elevado teor de gorduras saturadas, mais de 90%.

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