Entre os dias 8 e 11 de
novembro, Natal irá sediar a nona edição do Fórum Nacional de Juízes de
Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (Fonavid), cujo tema em
discussão é “Violência contra a mulher: um fenômeno mundial e
multidisciplinar”. O evento, que ocorre no Serhs Natal Grand Hotel,
busca contribuir para a visibilidade e efetivação de ações e políticas
articuladas de prevenção, enfrentamento e combate a essa prática.
De
acordo com o juiz Deyvis Marques, presidente do Fonavid e responsável
pela Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica
(CE-Mulher) do TJRN, o evento deste ano terá uma programação pautada no
diálogo entre experiências do Judiciário brasileiro, da comunidade
internacional e de outros ramos do conhecimento, como a neurociência e a
sociologia.
A proposta é de abordar o
enfrentamento da violência contra a mulher de maneira mais ampla, não
somente focada no Direito e na legislação brasileira. “São pessoas com
currículo bastante extenso e que trarão um olhar multidisciplinar para
que os juízes possam ter uma melhor formação e uma melhor abordagem do
enfrentamento à violência contra a mulher”.
Estão confirmados para
participação no evento a ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo
Tribunal Federal (STF), que participará da solenidade de encerramento; a
professora Encarnación Bodelón Gonzáles, titular da Faculdade de
Direito da Universidade de Barcelona; a gerente de programas do
escritório da ONU Mulheres no Brasil Joana Chamusca Chagas; a psicóloga
clínica e neurocientista Regina Lúcia Nogueira. A programação completa e
os palestrantes podem ser consultados em http://www.tjrn.jus.br/fonavid/programacao.html.
O magistrado destaca a
importância da participação dos juízes e de equipes multidisciplinares
do Rio Grande do Norte no evento. “Trazer esse evento para Natal é
trazer a expansão de todo o debate que envolve o enfrentamento da
violência conta a mulher para a nossa realidade. Este é um momento único
que os magistrados têm para compartilhar suas experiências e aprimorar
sua atuação. Temos dentro da programação as oficinas de boas práticas,
com os melhores projetos desenvolvidos no país. Momento para que os
juízes possam aprender o que outros juízes estão aplicando para que isso
possa ser replicado”.
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