Os funcionários do metrô do Distrito Federal, que transporta,
diariamente, uma média de 150 mil passageiros, iniciaram, na manhã de
hoje (9), uma greve por período indeterminado. Eles reivindicam um
reajuste salarial de 8,41%, tendo como referência o Índice Nacional de
Preços ao Consumidor, que mede a variação dos preços da cesta de compras
de famílias com renda de até cinco salários mínimos.
Os
metroviários também pedem que 621 candidatos aprovados no último
concurso sejam convocados. O processo seletivo ocorreu em 2016 e teve
sua validade estendida até o final de 2018.
Em nota, além de
destacar perdas salariais acumuladas por três anos, o sindicato da
categoria declarou que tem arcado com "um alto preço pela corrupção e
desgoverno, sem contar com as recentes mudanças nas leis trabalhistas".
Uma
decisão judicial estabeleceu que o metrô deve funcionar hoje com 90% de
sua capacidade nos horários de pico (das 6h às 10h e de 16h30 as
20h30), podendo reduzir para 60% nos demais horários.
A Justiça
também determinou que o metrô deve circular normalmente, com 100% de sua
capacidade, no período de 8h30 as 19h do próximo domingo (12), dia de
aplicação de provas do Exame Nacional do Ensino Médio. A multa fixada
para o caso de descumprimento é R$ 100 mil por dia.
O metrô
conecta Brasília às regiões administrativas de Ceilândia e Samambaia,
passando pela Asa Sul, Setor Policial Sul, Estrada Parque Indústria e
Abastecimento, Guará, Park Way, Águas Claras e Taguatinga.
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