O ministro da Educação, Mendonça Filho, disse hoje (6) que o
Ministério da Educação (MEC) busca a ampliar acessibilidade e políticas
de afirmação de surdos. Segundo ele, está incluído na proposta da Base
Nacional Comum Curricular, a formação adequada de professores, “para que
a gente possa ter uma política pública cada vez mais inclusiva,
respeitando a condição específica dos surdos ou daqueles que têm
deficiência auditiva no nosso país".
Mendonça Filho participou hoje do programa Por Dentro do Governo, produzido pela TV NBR,
e comentou o tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio deste
ano: Desafios para a Formação Educacional de Surdos no Brasil.
Segundo o ministro, o Instituto Nacional de Educação de Surdos
(Ines), no Rio de Janeiro, é quem subsidia as políticas públicas para
surdos no âmbito do MEC e apoia a sua implementação pelas esferas
subnacionais de governo. “Na ponta, quem tem a responsabilidade direta
por essas políticas públicas são os estados e municípios. Cabe ao
Ministério da Educação induzir e apoiar políticas nacionais de inclusão
geral e específicas”.
Com mais de 160 anos de existência, o Ines
produz material pedagógico, fonoaudiológico e de vídeos em língua de
sinais, distribuídos para os sistemas de ensino. Além de atender em
torno de 600 alunos, da educação infantil ao ensino médio, o instituto
também forma profissionais surdos e ouvintes no Curso Bilíngue de
Pedagogia.
Para Mendonça Filho, a língua brasileira de sinais
(Libras) precisa ser cada vez mais incorporada na política educacional
brasileira. Por isso, desde 2013, em parceria com a Associação de
Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp), o Ines disponibiliza
conteúdo audiovisual acessível ao público surdo e aulas de Libras, por
meio da TV INES .
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