O
resultado positivo de alteração na próstata não é o veredito de um
câncer. A glândula, encontrada somente nos homens, apresenta duas
importantes complicações que merecem ser diferenciadas. Segundo o
urologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Fernando Almeida,
o órgão pode desenvolver a hiperplasia benigna, que não tem relação com
o tumor maligno.
Os principais fatores que diferem estas duas doenças são os sintomas e a ausência deles. Almeida explica que, no caso da hiperplasia, que se caracteriza pelo aumento da glândula de forma benigna, indícios claros são constatados, como jatos de urina fracos, dificuldade ao urinar e idas constantes ao banheiro. Já em quadros de câncer na próstata, o cenário é diferente.
"O câncer de próstata é um tumor que surge geralmente pequeno e, por isso, não apresenta sintomas. Para conseguir detectar esse problema, ainda em sua fase inicial, é indicado que homens com histórico familiar procurem um médico após 45 anos e, aos 50 anos, para quem não tem casos na família", adverte o especialista.
Para um diagnóstico mais preciso, dois tipos de exames são aconselhados ao paciente. O primeiro é o de sangue, denominado Antígeno Prostático Específico (PSA), e o de toque retal, que detecta apenas o tumor já palpável. Com esses dois resultados, o médico consegue dimensionar o risco da doença e pedir, caso necessário, uma biopsia.
O urologista ressalta ainda que atualmente existe uma preocupação maior com o tipo de tumor e o tratamento adequado. Por apresentar características, como alta prevalência e evolução lenta, são feitas avaliações da necessidade de realizar a cirurgia para a remoção da próstata.
"Estima-se hoje que entre 10% a 15% dos homens terão o tumor. A grande discussão é que, em função da evolução lenta, demora a ter metástase e aparecimento da doença após os 50 anos, existe uma chance muito grande de a pessoa morrer de outras causas e não do câncer", reforça.
Apesar desse novo olhar para a doença, o alerta para o diagnóstico precoce mantém-se. Como frisa o médico, as chances de cura aumentam quando o tumor é descoberto cedo. "Quando conseguimos diagnosticar um pequeno nódulo e ainda no início, as chances de cura são de acima de 90%, chegando a 95%, de acordo com o tipo de câncer de próstata."
Os principais fatores que diferem estas duas doenças são os sintomas e a ausência deles. Almeida explica que, no caso da hiperplasia, que se caracteriza pelo aumento da glândula de forma benigna, indícios claros são constatados, como jatos de urina fracos, dificuldade ao urinar e idas constantes ao banheiro. Já em quadros de câncer na próstata, o cenário é diferente.
"O câncer de próstata é um tumor que surge geralmente pequeno e, por isso, não apresenta sintomas. Para conseguir detectar esse problema, ainda em sua fase inicial, é indicado que homens com histórico familiar procurem um médico após 45 anos e, aos 50 anos, para quem não tem casos na família", adverte o especialista.
Para um diagnóstico mais preciso, dois tipos de exames são aconselhados ao paciente. O primeiro é o de sangue, denominado Antígeno Prostático Específico (PSA), e o de toque retal, que detecta apenas o tumor já palpável. Com esses dois resultados, o médico consegue dimensionar o risco da doença e pedir, caso necessário, uma biopsia.
O urologista ressalta ainda que atualmente existe uma preocupação maior com o tipo de tumor e o tratamento adequado. Por apresentar características, como alta prevalência e evolução lenta, são feitas avaliações da necessidade de realizar a cirurgia para a remoção da próstata.
"Estima-se hoje que entre 10% a 15% dos homens terão o tumor. A grande discussão é que, em função da evolução lenta, demora a ter metástase e aparecimento da doença após os 50 anos, existe uma chance muito grande de a pessoa morrer de outras causas e não do câncer", reforça.
Apesar desse novo olhar para a doença, o alerta para o diagnóstico precoce mantém-se. Como frisa o médico, as chances de cura aumentam quando o tumor é descoberto cedo. "Quando conseguimos diagnosticar um pequeno nódulo e ainda no início, as chances de cura são de acima de 90%, chegando a 95%, de acordo com o tipo de câncer de próstata."
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