A produção industrial brasileira fechou os dois primeiros meses do
ano com crescimento acumulado de 4,3% na comparação com o primeiro
bimestre de 2017, a maior alta para um primeiro bimestre desde os 4,7%
de crescimento verificado em 2011.
A informação é do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou hoje (3), no
Rio de Janeiro, a Pesquisa Industrial Mensal Produção Física Brasil
(PIM-PF Brasil) de fevereiro, quando o parque fabril fechou com expansão
de 0,2% frente a janeiro, na série com ajuste sazonal, impulsionado
pelo comportamento do segmento de Bens Duráveis.
Crescimento veio depois de queda
Os
dados indicam que o crescimento de fevereiro ocorre depois de uma queda
de 2,2% em janeiro, comparativamente a dezembro do ano passado,
interrompendo uma série de quatro resultados positivos consecutivos.
Em
relação a fevereiro de 2017, na série sem ajuste sazonal, a indústria
cresceu 2,8%. É a décima taxa positiva consecutiva na base de comparação
e a menos acentuada desde os 2,6% de setembro de 2017. Já o acumulado
nos últimos 12 meses avançou 3%, também o melhor resultado desde os 3,6%
de junho de 2011.
Para o IBGE, o crescimento de 2,8% na
comparação fevereiro 2018/fevereiro 2017 é a décima taxa positiva
consecutiva da produção industrial, impulsionada pela alta de 15,6% na
produção de Bens de Consumo Duráveis.
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