O chanceler de Finanças Públicas do Reino Unido, Philip Hammond,
disse ontem (8), após encontro com o ministro da Fazenda, Eduardo
Guardia, que o país apoia a entrada do Brasil como membro pleno da
Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).
A declaração de apoio aparece em um comunicado conjunto divulgado
pelos dois ministros após reunião bilateral em Londres, onde ocorreu a
terceira edição Diálogo Econômico Financeiro Brasil-Reino Unido, que
contou com a presença de Guardia.
"O Reino Unido acolhe o pedido do Brasil de iniciar o processo de
adesão da OCDE e apoia a ambição do Brasil de convergir para os
critérios técnicos da OCDE. Como um 'parceiro-chave', o Brasil aderiu
agora a 54 instrumentos e participa em 24 organismos da OCDE, sendo o
país não-membro mais próximo dos padrões da organização", diz um trecho
do comunicado, em que o governo britânico diz reconhecer o esforço
brasileiro em matéria de tributação para se adequar às exigências do
grupo.
Criada em 1961 e com sede em Paris, a organização internacional
é formada por 37 países, incluindo algumas das principais economias
desenvolvidas do mundo, como Estados Unidos, Japão e países da União
Europeia. É vista como um “clube dos ricos”, mas também tem entre seus
membros economias emergentes latino-americanas, como México, Chile e
Colômbia.
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