Pela dificuldade de combater os agentes causadores da gripe — há
centenas de variantes dos vírus —, os tratamentos quase sempre se
destinam ao extermínio ou ao alívio dos sintomas da infecção, como nariz
escorrendo, febre e dor de garganta.
Pesquisadores ingleses trabalham em outra linha de ataque. Eles não
têm como alvo os patógenos. Focam em moléculas presentes no corpo humano
que são usadas por esses micro-organismos para facilitar a infecção.
Detalhada na revista Nature Chemistry, a abordagem surtiu o
efeito esperado em testes laboratoriais e, segundo os cientistas, poderá
ser usada na criação de medicamentos e na prevenção de cepas de vírus
mais resistentes.
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