Os candidatos a presidente Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL)
foram entrevistados ao vivo ontem segunda-feira (8) no Jornal Nacional
da Rede Globo de TV.
Haddad foi sorteado para ser o primeiro e iniciou saudando os
eleitores e agradecendo a votação. Ela afirmou que durante a campanha do
segundo turno serão confrontados dois projetos. “Nós estamos do lado da
social democracia e do estado de bem estar social.” Afirmou.
As prioridades serão emprego e educação. “Defendemos a democracia com
espírito desarmado e desenvolvimento social para todos”, completou
Haddad.
Haddad afirmou que as reformas listadas em seu programa serão
apresentadas através de emendas constitucionais. Uma das reformas será a
tributária, para diminuir os impostos pagos pelos trabalhadores. Outra
reforma será a bancária, para reduzir os juros e aumentar os
investimentos. A terceira reforma será o fim do congelamento de gastos.
Sobre declarações de José Dirceu a um jornal espanhol, Haddad afirmou
que Dirceu não fala pela sua candidatura e não participará de seu
possível mandato.
Em seguida, Bolsonaro foi entrevistado. Questionado sobre as
afirmações autoritárias de seu vice, o candidato do PSL desautorizou o
general Mourão como interlocutor de sua campanha.
Nitidamente nervoso, Bolsonaro buscou agradar setores do eleitorado,
como os evangélicos e os nordestinos. Mas mostrou pouca segurança em
suas propostas e no apreço pela democracia.

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