Embora tenha visto seu eleitorado encolher 14,5%, o PT foi o partido
que mais recebeu votos nesta eleição, considerando todos os cargos
disputados no Executivo e no Legislativo.
O PSL, partido de Jair Bolsonaro, teve crescimento de 3.785% e, sem
estar antes entre os 15 primeiros partidos, chegou neste ano à segunda
posição. O PSDB, líder de votos em 2014, sofreu redução de 52% e caiu
para terceiro. Considerando deputados, senadores, governadores e
candidatos a presidente, o PSL foi escolhido 2,3 milhões de vezes em
2014. No domingo (7), esse número saltou para 90,1 milhões.
Antes no PSC, o capitão reformado se filiou ao PSL em março deste ano
para se candidatar à Presidência. Com o resultado das urnas, o atual
partido de Bolsonaro terá a segunda maior bancada da Câmara a partir de
2019, ocupando 52 das 513 vagas, além de quatro senadores. Em 2014, o
PSL elegera apenas um deputado federal e nenhum senador.
O partido de Bolsonaro só perdeu nas urnas para o PT, que foi votado
91 milhões de vezes. Porém, sucessivas denúncias e condenações erodiram o
capital do partido de Fernando Haddad.
Na Câmara, a bancada do PT diminuiu de 69 para 56 deputados. No
Senado, o número de petistas eleitos aumentou de dois para quatro. Maior
foi a derrocada da legenda mais escolhida em 2014 –o PSDB–, que viu
seus 107,2 milhões de votos caírem a 50,9 milhões.
Por outro lado, o PDT de Ciro Gomes, visto como alternativa para a
polarização PT x Bolsonaro, passou de 13,5 milhões para 31,8 milhões. Já
o PSOL, alternativa no campo da esquerda, viu seus 7,9 milhões de votos
saltarem para 13,3 milhões, apesar da votação menor do presidenciável
Guilherme Boulos (0,6% contra os 1,6% de Luciana Genro em 2014). Via Folhapress.
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