A alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, a
chilena Michelle Bachelet, exigiu hoje (9) informações sobre a morte de
Fernando Albán, opositor do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. Ela
também cobrou informações sobre a situação em que se encontram dezenas
de colombianos detidos no país sem acusação formal.
"Estamos profundamente preocupados com a manutenção da detenção de 59
cidadãos colombianos, detidos sem acusação na Venezuela por mais de
dois anos", disse a porta-voz de Michelle Bachelet.
As informações oficiais são que de que o vereador, que fazia oposição
ao governo de Maduro, se jogou do décimo andar de um prédio, ao ser
encaminhado para os tribunais. Ele estava sob responsabilidade do
sistema prisional, detido por suposto envovimento em atentado, no início
de agosto, contra o presidente Maduro. Porém, Brasil e autoridades
internacionais desconfiam da versão.
"Há muita especulação sobre o que aconteceu, se ele se matou, se ele
foi lançado, se ele foi maltratado, há muita especulação e precisamos de
uma investigação independente e transparente para esclarecer as
circunstâncias de sua morte", disse Shamdasani.
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