“Se não houvesse em toda a Terra imensa, autoridade além da experiência, a mim isso seria suficiente, pra fazer um relato contundente, das mazelas da vida de casado.” Assim
se apresenta ao público A Mulher de Bath, mulher dos ainda medievais
anos 1380, que já enterrou cinco maridos e, fogosa e cheia de vida,
está em busca do sexto.
Maitê Proença traz a Porto Alegre (27 e 28 de outubro, no Teatro do Bourbon Country), Natal (02 de novembro, no Teatro Riachuelo Natal), Fortaleza (03 de novembro, no Teatro RioMar Fortaleza) e Recife (04 de novembro, no Teatro RioMar Recife) o espetáculo A Mulher de Bath.
As apresentações são comemorações aos 80 anos do diretor Amir Haddad,
além dos 40 anos de carreira e 60 anos de vida de Maitê.
A MULHER DE BATH é uma mulher libertária,
à frente de seu tempo, e não teme dizer o que pensa. Ela é uma das
figuras basilares da literatura ocidental, precursora de Shakespeare e
do indivíduo moderno.
O texto é do escritor e filósofo inglês
Geoffrey Chaucer (1343-1400), reconhecido como o pai da literatura
inglesa, e faz parte de sua obra inacabada “Os Contos da Cantuária”,
publicada pela primeira vez em 1475 e tida como uma das mais importantes
da literatura inglesa e um clássico da literatura mundial. A tradução,
de José Francisco Botelho, foi indicada ao Prêmio Jabuti e já é
considerada uma referência contemporânea na tradução de Chaucer.

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