O Grupo Especial de Fiscalização Móvel do Ministério do Trabalho
resgatou 22 pessoas submetidas a trabalho análogo ao de escravo, durante
operação realizada no Maranhão, entre os dias 25 de setembro e 5 de
outubro.
A ação começou com o resgate de 13 trabalhadores que atuavam na
extração de palha de carnaúba nos povoados de Corisco e Madeira Cortada,
na zona rural de São Bernardo. Depois, mais nove pessoas foram
retiradas da construção de uma ponte sobre o Rio Iguará, a 26
quilômetros de Vargem Grande.
A maioria dos empregados que atuava na extração de carnaúba saiu do
Ceará, contratada para as funções de cortador, aparador, desenganxador,
camboeiro e lastreiro, além de uma cozinheira. Eles foram encontrados
alojados em uma casa de três cômodos, próxima ao carnaubal.
“Sem banheiros no alojamento, o grupo utilizava o mato ao redor da
casa para as necessidades fisiológicas, sem condições mínimas de saúde,
higiene, conforto ou privacidade. Também não havia chuveiros e
lavatórios e os empregados tomavam banho em riachos ou açudes próximos
ao alojamento, compartilhados com animais”, informou o ministério, por
meio de nota.
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