O governo de São Paulo anunciou ontem (18) a privatização de presídios
no estado por meio de parcerias público-privadas (PPPs). A proposta é
transferir para a iniciativa privada, já em 2019, a gestão de quatro das
12 penitenciárias que estão em construção em São Paulo. As demais
unidades funcionarão no modelo tradicional, pois já há equipe contratada
por meio de concurso público.
Além dessas unidades, a expansão do sistema prisional, com a construção de três complexos penitenciários, também será feita no regime de concessão.
Além dessas unidades, a expansão do sistema prisional, com a construção de três complexos penitenciários, também será feita no regime de concessão.
Atualmente, São Paulo tem 171 presídios e, com as 12 novas unidades,
chegará a 183, aumentando em 12 mil vagas a capacidade do sistema
penitenciário estadual. Conforme o planejamento, em quatro anos, mais
três complexos serão construídos, mas não foi informada a capacidade
dessas unidades. O único complexo em modelo de concessão fica em Minas
Gerais, em Ribeirão das Neves, e funciona desde 2013 com duas unidades
de regime fechado e uma de semiaberto, com 2.164 vagas.
O governador João Doria disse que a implantação seria feita em todos
os presídios do estado ao longo dos quatro anos de mandato. Em
entrevista coletiva, o vice-governador e secretário de Governo, Rodrigo
Garcia, informou, porém, que a mudança de gestão será apenas para a
expansão do sistema.
De acordo com Garcia, a Secretaria da Administração Penitenciária
(SAP) tem hoje 35 mil funcionários. “Na visão do governador, não há
necessidade de o funcionário ser público, o serviço é público, mas não
precisa ser estatal. Os serviços policiais indelegáveis continuarão
sendo prestados pela Secretaria de Segurança Pública, mas todos os
serviços internos do presídio, serão via parceria público-privada.”
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