Líderes de oposição na Venezuela pediram hoje (17) que o governo
brasileiro e de outros países da América Latina adotem sanções
econômicas e criminais contra o governo de Nicolás Maduro, como forma de
pressionar pela mudança de regime político no país vizinho. Eles também
pediram que os países passem a reconhecer como líder do país o deputado
Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional venezuelana.
Após duas reuniões, que duraram quase 11 horas, no Palácio do
Itamaraty, com a participação do chanceler Ernesto Araújo, de
representantes dos países que compõem o Grupo de Lima, além de
diplomatas dos Estados Unidos, o governo brasileiro divulgou uma nota em
que reafirma
a ilegitimidade do governo Maduro e classifica o "sistema" chefiado
pelo presidente do país como um "mecanismo de crime organizado". Durante
a tarde, o presidente Jair Bolsonaro recebeu, no Palácio do Planalto, o
presidente do Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela em exílio,
Miguel Ángel Martins, e o assessor de Assuntos Institucionais da
Organização dos Estados Americanos (OEA), Gustavo Cinose. Ambos estavam
acompanhados pelo ministro brasileiro das Relações Exteriores. Em um
vídeo sobre o encontro, divulgado pelo Palácio do Planalto, Bolsonaro
chama o governo Maduro de "desgoverno" e diz acreditar que solução para o país virá em breve.
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