A estreia internacional da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos
Humanos, Damares Alves, que discursa nesta segunda-feira no Conselho de
Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), ocorrerá na
véspera de o assassinato ainda sem resposta da vereadora Marielle Franco
completar um ano, após a tragédia de Brumadinho e em meio a atos do
governo Bolsonaro questionados pela sociedade civil organizada, como o
pacote batizado de “anticrime” enviado ao Congresso Nacional. Esses são
alguns dos temas sobre os quais o Brasil poderá será cobrado, apontam
organizações não governamentais que participarão da sessão em Genebra.
A posição do Brasil sobre a renovação de uma relatoria para fiscalizar a
situação dos direitos humanos no Irã é outro foco de atenção
internacional. Houve uma oscilação ao longo do tempo. Após votos
favoráveis desde 2011, em 2015 o país se absteve, ainda no governo Dilma
Rousseff, após pressões de Teerã, mantendo a mesma posição nos anos
seguintes, sob gestão do ex-presidente Michel Temer. O voto do Brasil,
agora sob um novo governo, é uma incógnita.
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