O governo do Distrito Federal prepara o esquema de segurança que
funcionará durante o carnaval. Este ano, pela primeira vez, o Centro
Integrado de Operações de Brasília (Ciob), que antes tinha uma atuação
mais esporádica, em eventos de logística mais complexa, agora será
mobilizado em caráter permanente, como núcleo principal do sistema.
O novo formato de segurança deve atender a um público que deve passar
de 1,6 milhão de foliões, dos quais, espera-se, 25 mil sejam turistas. A
programação da festa, realizada entre os dias 2 e 5 de março,
compreende mais de 200 blocos de rua.
De acordo com a assessoria de imprensa do governo distrital, o Ciob
foi inaugurado em junho do ano passado e é formado por 20 órgãos,
incluindo a Defesa Civil, a Secretaria de Cultura, forças de segurança,
Metrô e Companhia Energética de Brasília (CEB). O coordenador de
Operações da Subsecretaria de Operações Integradas, tenente-coronel
Márcio Vasconcelos, explica que a aproximação entre as diferentes áreas
proporcionará uma melhor organização das equipes.
"Os órgãos trabalharão com base em três vertentes, objetivos:
diminuição do tempo-resposta [de atendimento dos agentes]; otimização
dos meios materiais e humanos, já que se consegue saber quem se manda e
em que quantidade se manda; e, em terceiro lugar, o estabelecimento de
protocolo de atuação", esclarece Vasconcelos.
Ao todo, mais de 2 mil agentes irão compor o efetivo da Polícia
Militar. Além disso, cerca de 450 câmeras farão o monitoramento de todo o
perímetro do Distrito Federal. "As câmeras auxiliam as equipes de campo
na prevenção [de crimes], porque podemos informar coisas que não
conseguem ver e identificar pessoas", afirma o tenente-coronel.
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