quinta-feira, março 14, 2019

Massacre de Suzano divide opinião de senadores sobre posse e porte de arma.

O massacre em uma escola de Suzano, na Grande São Paulo, nessa quarta-feira, 13, dividiu a opinião de senadores a respeito da política de flexibilização da posse e do porte de armas. O ataque deixou dez mortos, incluindo os dois atiradores, e 11 feridos.

Em janeiro, o presidente Jair Bolsonaro assinou um decreto que altera regras para facilitar a posse de armas de fogo – a possibilidade de o cidadão guardar o equipamento na residência ou no estabelecimento comercial de que seja dono. É a primeira medida do presidente em relação ao compromisso de campanha de armar a população, mas ele ainda tentará futuramente flexibilizar o próprio porte de armas.

Pelo Twitter, senador Flávio Bolsonaro, um dos filhos do presidente, expressou seus sentimentos aos familiares das vítimas assassinadas e afirmou que o ataque é “mais uma tragédia protagonizada por menor de idade e que atesta o fracasso do malfadado estatuto do desarmamento, ainda em vigor”.

O senador Marcos do Val (PPS-ES) disse ao Broadcast Político que, se um segurança da escola estivesse armado ou se uma pessoa que estivesse passando pela escola ou na escola estivesse armada, o massacre não teria acontecido.

“Se fosse uma escola com segurança armado você acha que isso aconteceria? Muito pouco provável. Se tivesse um cidadão honesto armados não teria tantas mortes. O brasileiro ainda vê a arma como usada de forma de tirar vida. Vejo como forma de proteger a vida”, disse.

Na avaliação do senador, é impossível desarmar criminosos. “Isso é uma utopia, não existe em lugar nenhum do mundo. A sociedade precisa agora entender que ter o cidadão de bem armado é uma força aliada da polícia. A gente não tem bombeiro em todas as esquinas e apartamentos. Mas temos extintores. O cidadão é a primeira resposta até a chegada.”

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