O massacre em uma escola de Suzano, na Grande São Paulo, nessa
quarta-feira, 13, dividiu a opinião de senadores a respeito da política
de flexibilização da posse e do porte de armas. O ataque deixou dez
mortos, incluindo os dois atiradores, e 11 feridos.
Em janeiro, o presidente Jair Bolsonaro assinou um decreto que altera
regras para facilitar a posse de armas de fogo – a possibilidade de o
cidadão guardar o equipamento na residência ou no estabelecimento
comercial de que seja dono. É a primeira medida do presidente em relação
ao compromisso de campanha de armar a população, mas ele ainda tentará
futuramente flexibilizar o próprio porte de armas.
Pelo Twitter, senador Flávio Bolsonaro, um dos filhos do presidente,
expressou seus sentimentos aos familiares das vítimas assassinadas e
afirmou que o ataque é “mais uma tragédia protagonizada por menor de
idade e que atesta o fracasso do malfadado estatuto do desarmamento,
ainda em vigor”.
O senador Marcos do Val (PPS-ES) disse ao Broadcast Político que, se
um segurança da escola estivesse armado ou se uma pessoa que estivesse
passando pela escola ou na escola estivesse armada, o massacre não teria
acontecido.
“Se fosse uma escola com segurança armado você acha que isso
aconteceria? Muito pouco provável. Se tivesse um cidadão honesto armados
não teria tantas mortes. O brasileiro ainda vê a arma como usada de
forma de tirar vida. Vejo como forma de proteger a vida”, disse.
Na avaliação do senador, é impossível desarmar criminosos. “Isso é
uma utopia, não existe em lugar nenhum do mundo. A sociedade precisa
agora entender que ter o cidadão de bem armado é uma força aliada da
polícia. A gente não tem bombeiro em todas as esquinas e apartamentos.
Mas temos extintores. O cidadão é a primeira resposta até a chegada.”
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