O mês de junho é tipicamente o período que as temperaturas começam a
cair, propiciando aumento da incidência de infecções respiratórias, além
da temporada de provas em universidades, escolas e do início das férias
escolares. Por isso é o período em que se costuma registrar quedas
significativas nos estoques dos bancos de sangue, públicos e privados.
Para destacar a importância da doação de sangue nesse momento do ano,
começou no último sábado (1º) a campanha Junho Vermelho.
A campanha iluminará com a cor vermelha, durante todo o mês,
instituições públicas e privadas, prédios históricos e monumentos em
diferentes localidades do país. Serão feitas ações especiais durante a
semana do Dia Mundial do Doador de Sangue, que é comemorado no dia 14 de
junho. Lançada no estado de São Paulo, a campanha Junho Vermelho ganhou
status de lei estadual em 15 de março de 2017 (nº 16.386) e passou a ser promovida em todo o país.
Segundo a fundadora do Eu Dou Sangue, Debi Aronis, a ideia de criar o
movimento veio depois de seu pai precisar de sangue devido a uma doença
delicada e de perceber que o período estava com estoques baixos nos
hemocentros e hospitais. “Somente aqueles que enfrentam uma dificuldade e
precisam da doação para que familiares ou amigos possam sobreviver
sabem da importância desse ato. É um pequeno gesto, individual e
gratuito, mas com consequências expressivas”.
A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é de que cada
país tenha, entre 3% e 5% de sua população doadora de sangue frequente.
No Brasil, o índice fica em 1,8%, enquanto em alguns países da Europa,
cerca de 7%.
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