A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está recomendando que a vacina
da Universidade de Oxford, em parceria com a AstraZeneca, seja aplicada
ao menos num primeiro momento em dose única, e não em duas como diz o
fabricante. A intenção é que se tenha mais imunizantes para vacinar um
maior número de pessoas. O ministério da Saúde, por outro lado,
considera que a imunização deve seguir o que preconiza a
Oxford/AstraZeneca.
A aplicação em dose única foi sugerida pelo vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Marco Krieger, em entrevista a GloboNews. "Nós já temos uma comprovação da eficácia de 73% por 120 dias a partir da primeira dose. Tratamos a segunda dose quase como um reforço", disse na quinta-feira, 21.
"Nossa recomendação, e é um programa que está sendo utilizado pela
Inglaterra e pela maioria dos países, é realmente aproveitar essa
característica da vacina e fazer uma vacinação mais rápida, para
distribuir doses para mais pessoas num primeiro momento, para que a
gente possa diminuir a carga viral populacional, e com isso diminuir a
transmissão da doença", sustentou Krieger.
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