Para fortalecer as ações de segurança no trânsito e reduzir os índices de óbitos em acidentes, o Ministério da Saúde autorizou novos repasses para o Rio Grande do Norte, referentes ao Projeto Vida no Trânsito. Serão destinados R$ 250 mil para o estado, mais R$ 200 mil para Natal, o que resulta em R$ 450 mil no total. O recurso faz parte dos R$ 12,8 milhões que vão para todos os 26 estados, o Distrito Federal e as respectivas capitais. A medida visa modificar a cultura de segurança no trânsito a partir da melhora da informação, da conscientização e mobilização da sociedade.
Ao todo, considerando os recursos já enviados desde o início do projeto e os novos repasses, o total destinado para o Rio Grande do Norte chega a R$ 900 mil, somando os investimentos direcionados para Natal. Um dos pontos principais do Projeto Vida no Trânsito é qualificação das informações. As secretarias estaduais e municipais de saúde deverão implantar o projeto por meio de articulação com outros setores governamentais e não-governamentais. Eles farão a integração das informações sobre acidentes de trânsito e vítimas (como feridos graves e mortes). Os gestores de saúde deverão, ainda, identificar os fatores de risco e grupos de vítimas mais importantes nos respectivos municípios. A partir desta verificação, os municípios deverão desenvolver programas e projetos de intervenção que reduzam esses fatores e os pontos críticos de ocorrência de acidentes.
“A iniciativa mostra a preocupação do Ministério da Saúde com a violência no trânsito. Uma das prioridades é intervir nos principais fatores de risco, que são responsáveis pelas causas e pela gravidade dos acidentes de trânsito, como o excesso de velocidade e a associação entre álcool e direção. Essas intervenções são desenvolvidas em articulação com outros setores, como educação, trânsito, transporte e segurança pública, dentre outros setores governamentais e da sociedade civil. Nosso objetivo principal é reduzir a grande quantidade de óbitos e lesões no trânsito, que poderiam ser evitados com medidas preventivas”, observa Marta Maria Alves da Silva, coordenadora da Área Técnica de Vigilância e Prevenção de Violências e Acidentes do Ministério da Saúde.
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