Mais dois indícios reforçam a tese da
polícia de que Marcelo Pesseghini, de 13 anos, teria sido o responsável
pela chacina familiar na Vila Brasilândia. Além dos 350 reais, uma muda
de roupa e cinco rolos de papel higiênico, o adolescente carregava em
sua mochila o cartão de aposentadoria da Caixa em nome da avó Benedita,
de 65 anos. Os investigadores acreditam que ele planejava sacar dinheiro
com o tal cartão.
Entre os 31 depoimentos colhidos até
agora pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), um
deles deu exatidão do que a polícia acredita ser a cronologia do crime.
Um vizinho músico, que costuma trabalhar de madrugada, declarou que
ouviu cinco disparos entre meia-noite e 1h da madrugada. Segundo ele,
dois tiros foram dados num espaço curtíssimo de tempo (pressupõe-se que
ele tenha matado o pai Luís Marcelo e a mãe Andréia) e depois de cerca
de 10 minutos ouviu outros três (um deflagrado contra a avó e dois
contra a tia-avó). A tia-avó teria acordado e colocado uma de suas mãos
em frente ao rosto tentando se proteger. O outro tiro a atingiu no
braço. Ao contrário do que estava sendo divulgado no início das
investigações, não foram cinco tiros disparados pela Tauros .40, e sim
seis, contando a bala que o matou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário