O pintor Marcos Antunes Trigueiro, conhecido como "maníaco do
volante", foi condenado pela Justiça de Minas Gerais a 29 anos e dois
meses de prisão pelos crimes de latrocínio e roubo qualificado. Ele
recebeu esse apelido porque suas vítimas preferenciais eram mulheres
conduzindo seus carros.
Trigueiro cumpre pena na penitenciária de segurança máxima Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, por ter sido condenado em três processos de três estupros e homicídios de mulheres. Os crimes foram cometidos entre os anos de 2009 e 2010 em Belo Horizonte e em Contagem. Ao todo, as penas somam quase 100 anos de prisão.
Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG), o latrocínio cometido pelo condenado ocorreu em 2004, quando ele assaltou uma pizzaria em Contagem. Na ocasião, conforme o processo, Trigueiro roubou dinheiro, celulares, documentos pessoais e cartões bancários de frequentadores do local. Ainda dentro do recinto, ele pegou uma pochete de um homem e, em seguida, disparou um tiro em sua nuca, matando-o.
Durante a instrução do processo, Trigueiro negou as acusações e afirmou nunca ter estado no local, nem ter tido uma arma de fogo. Ele ainda afirmou que o reconhecimento dele realizado pelas testemunhas não poderia ser levado em consideração, já que o latrocínio ocorreu há alguns anos.
No entanto, o relator do processo, o desembargador Jaubert Carneiro Jaques, afirmou que as testemunhas não demonstraram dificuldade em "reconhecer prontamente" Trigueiro como sendo o autor do crime.
"Sendo assim, as palavras das vítimas devem ser consideradas aptas e seguras, não havendo qualquer possibilidade de que as mesmas tivessem intenção de incriminar um inocente, mesmo porque não faria sentido em esperar tanto tempo para proferir uma acusação falsa, sendo que poderiam ter atribuído a responsabilidade pela autoria do delito a qualquer um, se fosse o caso", concluiu o relator.
Trigueiro cumpre pena na penitenciária de segurança máxima Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, por ter sido condenado em três processos de três estupros e homicídios de mulheres. Os crimes foram cometidos entre os anos de 2009 e 2010 em Belo Horizonte e em Contagem. Ao todo, as penas somam quase 100 anos de prisão.
Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG), o latrocínio cometido pelo condenado ocorreu em 2004, quando ele assaltou uma pizzaria em Contagem. Na ocasião, conforme o processo, Trigueiro roubou dinheiro, celulares, documentos pessoais e cartões bancários de frequentadores do local. Ainda dentro do recinto, ele pegou uma pochete de um homem e, em seguida, disparou um tiro em sua nuca, matando-o.
Durante a instrução do processo, Trigueiro negou as acusações e afirmou nunca ter estado no local, nem ter tido uma arma de fogo. Ele ainda afirmou que o reconhecimento dele realizado pelas testemunhas não poderia ser levado em consideração, já que o latrocínio ocorreu há alguns anos.
No entanto, o relator do processo, o desembargador Jaubert Carneiro Jaques, afirmou que as testemunhas não demonstraram dificuldade em "reconhecer prontamente" Trigueiro como sendo o autor do crime.
"Sendo assim, as palavras das vítimas devem ser consideradas aptas e seguras, não havendo qualquer possibilidade de que as mesmas tivessem intenção de incriminar um inocente, mesmo porque não faria sentido em esperar tanto tempo para proferir uma acusação falsa, sendo que poderiam ter atribuído a responsabilidade pela autoria do delito a qualquer um, se fosse o caso", concluiu o relator.
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