Organizadores de protestos contra o governo Dilma Rousseff prometem
levar milhares às ruas neste domingo (15). Dentre os que organizam as
manifestações contra o governo há jovens adeptos da cartilha liberal,
empresários que pregam enxugamento radical do Estado e até defensores da
intervenção militar. Eles esperam levar 100 mil às ruas.
Entidades próximas ao PT, como CUT, MST e UNE convocam outra
manifestação, para a sexta (13). A convocatória do evento dá mais ênfase
aos pontos contra o governo do que a favor. Apesar de ensaiar -apenas
no fim- que uma defesa de Dilma, ao dizer que “democracia pressupõe […]
respeito às decisões do povo, em especial as dos resultados eleitorais”,
o documento diz logo no início que é para “lutar contra medidas do
ajuste fiscal que prejudicam a classe trabalhadora”. Especificamente
contra as iniciativas que “restringem o acesso ao seguro desemprego, ao
abono salarial, pensões por morte e auxílio doença”, referindo-se às
medidas provisórias que viraram projeto de lei. A segunda parte do
manifesto fala em defender a Petrobras, discurso que coincide com o do
governo.
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