Fantasiados e com paródias de marchinhas na ponta da língua,
profissionais da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro e
voluntários distribuíram hoje (7) preservativos e panfletos para
passageiros de um trem da Supervia, no ramal Deodoro. A meta era alertar
sobre a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e viroses
transmitidas por mosquitos.
A campanha, realizada há oito anos, é conhecida como o Trem da Prevenção.
Em 2018, pela primeira vez, foi incluído o alerta para a vacinação
contra a febre amarela, doença que fez 22 vítimas no estado do Rio de
Janeiro este ano.
Hoje, os "foliões" embarcaram na estação
Engenho de Dentro e distribuíram camisinhas e lubrificantes íntimos aos
passageiros dos vagões, até que o trem chegasse à estação Central do
Brasil. No caminho, também foram entregues panfletos com informações
sobre HIV (vírus da imunodeficiência humana), hepatite B, blenorragia,
HPV (vírus que vive na pele e nas mucosas) e sífilis, além de telefones
úteis e a indicação do que fazer quando a camisinha estourar.
No
caso de exposição ao risco de infecção por HIV, a Secretaria Municipal
de Saúde recomenda a busca pela profilaxia pós-exposição,
preferencialmente duas horas após a exposição. O limite recomendado é de
72 horas.
Profissionais de unidades de saúde, emergências e
hospitais podem orientar sobre como administrar os medicamentos
necessários. A secretaria alerta que é importante usar a camisinha, já
que esse tratamento é apenas emergencial e, se usado com frequência,
perde o efeito.
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