Nos eventos festivos, a mulher se torna ainda mais alvo de assédio e
estupro. Com a proximidade do Carnaval, o Ministério Público do Rio
Grande do Norte (MPRN) reforça em seus perfis oficiais nas redes sociais
a campanha do #NãoéNão, que ganhou a internet nos últimos dias.
“Carnaval é uma festa de alegria e de liberdade. No entanto, as
pessoas não devem confundir isso como uma licença ou salvo-conduto para
praticar o assédio contra as mulheres”, comentou a promotora de Justiça e
coordenadora do Núcleo de Apoio à Mulher Vítima da Violência Doméstica e
Familiar (Namvid/MPRN), Érica Canuto, ressaltando que comumente as
pessoas, não só os homens, mas também as mulheres, têm muita dúvida
sobre o que é assédio e o que é a paquera.
“O limite é justamente a autonomia e a liberdade da mulher. Entendam
quando a mulher diz um não como um não. Muitas vezes os homens encaram
como sendo a mulher se fazendo de difícil. E aí puxa a mulher, puxa o
braço, puxa o cabelo. Quando ela se recusa, ele xinga com palavrões”,
pontuou.
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