As exportações de café recuaram 5,9%, em janeiro, na comparação com o
mesmo mês no ano passado, segundo o Conselho dos Exportadores de Café
do Brasil (Cecafé). Foram exportadas 2.490.023 sacas, com receita
cambial de US$ 400,9 milhões.
O café arábica respondeu por 93% do
volume total de exportações (2.316.280 sacas), seguido pelo solúvel,
com 6,5% (160.766 sacas), e robusta, com 0,5% (11.320 sacas). O preço
médio foi de US$ 161,01, com decréscimo de 8,5% na comparação com o
mesmo período do ano passado, quando a média era de US$ 175,96.
Países
A
Alemanha foi o maior importador do café brasileiro em janeiro, com
20,6% de participação (513.070 sacas). Os Estados Unidos, que lideravam o
ranking desde março de 2017, ocupam a segunda posição, com
17,9% (444.726 sacas). O Japão está na terceira colocação com 8,8% de
participação (218.817 sacas).
Ainda figuram no ranking a
Itália, com 8,6% (214.808 sacas), e Bélgica, com 6,5% (162.413 sacas).
No período, o Reino Unido e o Canadá ganham destaque com crescimento nos
embarques recebidos do Brasil, respectivamente de 38,25% (62.967 sacas)
e 15,52% (58.076 sacas).
Pelo Porto de Santos saiu a maior parte
das exportações, equivalente a 83,5% (2.079.833 sacas). O Porto do Rio
de Janeiro aparece na sequência, com 12,7% dos embarques (315.384
sacas).
Café diferenciado
Os cafés
diferenciados registraram 21,1% de participação nas exportações em
janeiro. No mesmo mês do ano passado, esse volume representou 14,9%. O
total de sacas exportadas foi de 524.851 e o preço médio ficou em US$
189,39.
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