As operadoras brasileiras de telefonia
móvel receberam, em janeiro desse ano, 128 mil novos pedidos de bloqueio
de aparelhos celulares em suas redes. O número de pedidos é um pouco
inferior ao registrado em janeiro de 2017, quando as operadoras
receberam 131 mil pedidos de bloqueio. As informações constam de balanço
divulgado nessa quinta-feira (8) pela Associação Brasileira de
Telecomunicações (Telebrasil), para quem os números seguem a média do
período.
As informações sobre os pedidos de
bloqueios constam do Cadastro Nacional de Estações Móveis Impedidas
(Cemi), que mantém o registro de aparelhos perdidos, furtados ou
roubados que estão bloqueados. De acordo com os dados, no acumulado de
2017 foram bloqueados, 9.259.697 aparelhos, um aumento de 1.604.875 em
relação ao apurado em dezembro de 2016.
IMEIs
Para fazer a solicitação de bloqueio, o
cliente deve entrar em contato com a sua operadora, informando dados
pessoais como RG, CPF, endereço, etc. Se o cliente souber, também deve
informar o IMEI do aparelho (sigla em inglês para International Mobile
Equipment Identity, que em português significa Identificação
Internacional de Equipamento Móvel).
Para descobrir o IMEI, basta digitar no
teclado do aparelho *#06# que aparecerá um número na tela. Para saber se
um aparelho está registrado no cadastro de celulares bloqueados, as
prestadoras mantêm um site na internet para consulta.
Segundo a Telebrasil, ao todo, 9,388
milhões de IMEIs estão registrados no cadastro. O número abrange os
aparelhos impedidos por solicitação direta dos usuários às empresas de
telefonia móvel e pelos registros de ocorrência das polícias dos estados
e do Distrito Federal.
Os aparelhos bloqueados, segundo a
Telebrasil, tem impedida a sua comunicação de voz e de pacotes de dados
contratados junto às prestadoras móveis. O aparelho continua funcionando
apenas com aplicativos que se conectam a outras redes, como Wi-Fi.
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