Na primeira queixa de dor de cabeça na
criança ou adolescente, o alerta para a duração, frequência,
intensidade e sintomas associados, deve ser avaliado. Esse é o primeiro destaque que a médica Kallydya Pasqually, pediatra do Hapvida Saúde, faz aos pais.
O quadro que pode evoluir para a enxaqueca afeta diretamente a
qualidade de vida dos indivíduos acometidos. “As crianças que
apresentam enxaqueca antes dos dez anos tendem a ter uma remissão das
crises após a puberdade’’, revela a médica.
De acordo com um estudo publicado, no mês de
maio de 2018, pela revista Cephalalgia, a prevalência de enxaqueca na
infância atinge igualmente os dois
sexos. “A ansiedade e a cobrança exagerada para realização de alguma
atividade educacional, por exemplo, podem ser agravantes para a dor de
cabeça que esses meninos e meninas têm’’, destaca o estudo.
O neurocirurgião Alexandre Seixas, médico do
Hapvida Saúde, complementa os fatores que desencadeiam uma
crise. ‘‘A enxaqueca, que também é conhecida como migrânea, costuma ser
altamente intensa quando ocorre contato com odores fortes, estímulos
luminosos e jejum, pois são elementos desencadeantes’’.
Prevenção
“Em crianças por volta dos 5 anos, as dores
de cabeça podem ser reveladas pelo comportamento. Então, uma das formas
de prevenção é atenção a esses sinais’’, explica a pediatra Kallydya
Pasqually.
A prevenção também é pontuada
pelo neurocirurgião Alexandre Seixas. “Evitar café, temperos prontos,
alimentos industrializados e embutidos, integram esses cuidados nos
quadros de dor de cabeça na infância’’.
Tratamento
“A melhor forma de tratamento deve ser
definida por um profissional, por isso, os pais devem prestar atenção
nas relações de estresse, privação de sono, alimentação, mudanças
familiares e escolares, para repassar ao especialista as exposições que
os filhos estão vivenciando todos os dias’’, finaliza a médica Kallydya
Pasqually.
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