A taxa de desemprego fechou o trimestre encerrado em maio em 12,7%,
praticamente estável em relação ao trimestre encerrado em fevereiro
deste ano, quando a taxa de desocupação foi 12,6%, alta de apenas 0,1
ponto percentual.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua
(Pnad Contínua) divulgada hoje (28), pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), que ressalta, no entanto, o fato de que
entre um trimestre e outro a informalidade no emprego voltou a crescer,
com o contingente de empregados do setor privado sem carteira assinada
tendo aumentado 2,9% no trimestre de março a maio, em relação ao
trimestre anterior.
Em números absolutos, o resultado representa mais 307 mil pessoas em
postos de trabalho que não oferecem várias garantias de direitos
trabalhistas. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, o aumento
foi de 5,7%, o que corresponde a 597 mil pessoas a mais na
informalidade.
Segundo o IBGE, na comparação com o trimestre de março a maio de
2017, quando a taxa de desemprego estava em 13,3%, houve queda de 0,6
ponto percentual no indicador.
Com a estabilidade da taxa de desemprego, a população desocupada
também ficou estável em 13,2 milhões de pessoas. No trimestre encerrado
em fevereiro a taxa foi de 13,1 milhões. Já na comparação com igual
trimestre do ano anterior, quando havia 13,8 milhões de desocupados,
houve queda de 3,9%.
O país tinha em maio último uma população ocupada de 90,9 milhões de
trabalhadores, também mostrando estabilidade no emprego em relação ao
trimestre imediatamente anterior (dezembro do ano passado a fevereiro
deste ano). Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, quando havia
89,7 milhões de pessoas ocupadas, a população ocupada aumentou 1,3%. Via A.B.
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