Um pênalti marcado pelo árbitro Péricles Bassols para o Sampaio Corrêa, contra o ABC, em duelo pela semifinal da Copa do Nordeste,
revoltou a torcida do Alvinegro. Logo após a cobrança e o gol de
Fernando Sobral, alguns torcedores invadiram o campo e outros balançaram
o alambrado. Nem os pedidos do sistema de som foram suficientes para
acalmar os ânimos. O jogo, por isso, ficou parado por 15 minutos e
precisou da atuação da Polícia Militar para conter os revoltados. Bombas
de efeito moral foram lançadas nas arquibancadas. Houve muita correria.
Os torcedores também aremessaram objetos e pedras de gelo contra os
auxiliares. Uma delas, inclusive, atingiu a cabeça do auxiliar Cleberson
do Nascimento Leite (veja no vídeo acima). Um torcedor
também entrou em campo e foi tirar satisfação com o goleiro do Sampaio
Corrêa, Andrey, logo após o gol do time maranhense. Ele chegou a dar um
tapa nas costas do arqueiro, mas logo depois voltou para a arquibancada.
A atuação do árbitro, no entanto, não revoltou só os torcedores
abecedistas. O executivo de futebol do Alvinegro, Giscard Salton, e o
técnico Ranielle Ribeiro também não viram pênalti no lance e
questionaram a atuação da arbitragem no duelo. O jogo terminou empatado
por 1 a 1 e o time maranhense avançou para a decisão do Nordestão.
O dirigente do ABC se mostrou mais revoltado. Ele citou que esse foi o
quarto pênalti consecutivo marcado contra o Alvinegro (antes, sofreu
contra o próprio Sampaio no jogo de ida; Juazeirense e Globo FC) e
questionou até a CBF sobre as razões pelas quais o clube está sendo
prejudicado.
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