Representantes do Brasil e Chile encerraram as rodadas de negociações
para fechar o acordo de livre comércio entre os dois países. A
expectativa é que o futuro acordo seja assinado até dezembro. Ele deve
incluir 17 áreas de eletrônicos a comércio de serviços, sem abordar as
questões de natureza tarifária.
Ambos os países se comprometeram a eliminar a cobrança de roaming
(serviço que permite ligações em regiões fora de cobertura da operadora)
internacional para dados e telefonia móvel entre os dois países.
É a primeira vez que o Brasil assume, em acordo bilateral,
compromissos envolvendo comércio eletrônico, práticas regulatórias,
transparência em anticorrupção, cadeias regionais e globais de valor,
gênero, meio ambiente e assuntos trabalhistas.
O novo acordo incluirá os chamados “temas de natureza não tarifária”,
como comércio de serviços e de eletrônicos, telecomunicações, medidas
sanitárias e fitossanitárias. A disposição é facilitar o comércio, a
partir de questões sobre propriedade intelectual, por exemplo,
envolvendo micro, pequenas e médias empresas.
A expectativa é que a partir daí seja complementado o Acordo de
Complementação Econômica entre o Mercosul e o Chile que estabeleceu a
remoção das tarifas de importação ao comércio bilateral.
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