A uma semana do segundo turno, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) marcou para hoje (21) à tarde uma entrevista à imprensa
em que devem ser anunciadas medidas de combate à disseminação de
notícias falsas (fake news) nas redes sociais. A entrevista ocorre no
momento de acirramento de acusações entre as campanhas de Jair Bolsonaro
(PSL) e Fernando Haddad (PT).
Além da presidente do TSE, ministra Rosa Weber, deverão participar da
entrevista os ministros Raul Jungmann, da Segurança Pública, e Sérgio
Etchegoyen, do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da
República, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, a
advogada-geral da União, Grace Mendonça, e o diretor-geral da Polícia
Federal, Rogério Galloro.
No TSE, há decisão para abertura das investigações em torno das
denúncias sobre a existência de empresários que financiariam um esquema
criminoso para a propagação de fake news anti-PT via WhatsApp. A Polícia
Federal e a Procuradoria-Geral Eleitoral também estão nas apurações.
A semana que passou foi tensa, pois Haddad acusou Bolsonaro de estar
por trás do esquema. Os adversários trocaram acusações. Bolsonaro negou
envolvimento. Pelo Twitter, o candidato do PSL afirmou que não tem
controle sobre apoios voluntários e que o PT não está sendo prejudicado
por fake news, e sim pela “verdade”.
Partidos políticos, que apoiam ambos os candidatos, recorreram à
Justiça Eleitoral em busca de providências. O PT pediu ao TSE para
declarar Bolsonaro inelegível por 8 anos com base nas denúncias
publicadas na imprensa.
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