segunda-feira, outubro 15, 2018

Eleições aumentam participação de internautas em matérias do Senado.

As eleições de 2018 têm movimentado o debate político na sociedade, e a internet é um dos principais locais de manifestação. O Portal e-Cidadania do Senado registrou um aumento de acessos da população, principalmente nas propostas que foram tema de debate nas campanhas eleitorais.

Na semana passada, por exemplo, a consulta pública do PLS 515/2017, que criminaliza a homofobia, recebeu mais de 200 mil votos em 24 horas. Já o PDS 175/2017, em prol da revogação do Estatuto do Desarmamento, soma atualmente mais de 650 mil manifestações no portal.

O e-Cidadania existe justamente para possibilitar a participação do cidadão na atividade política, nas dimensões legislativa, representativa e fiscalizadora. No portal, as pessoas podem interagir de três formas: propondo e apoiando ideias legislativas, opinando sobre propostas em tramitação ou acompanhando eventos interativos, como audiências públicas, sabatinas e eventos abertos.

Neste período eleitoral, a consulta pública se destacou como um dos recursos mais utilizados no portal. Essa ferramenta permite que as pessoas opinem sobre projetos de lei, propostas de emenda à Constituição, medidas provisórias e outras proposições em tramitação no Senado Federal, até a deliberação final (sanção, promulgação, envio à Câmara dos Deputados ou arquivamento).

Para interagir no site, basta fazer um cadastro com e-mail ou por meio de contas do Google e da rede social Facebook, explica o coordenador de Apoio ao Programa e-Cidadania, Alisson Bruno Dias de Queiroz. Segundo ele, o tráfego normal no site é de 200 a 300 pessoas on-line por minuto. Na quarta-feira (10), no entanto, o número foi de cerca de 12 mil usuários por minuto na plataforma.

“É normal existirem alguns picos [de acesso] durante o ano, mas as eleições fortalecem e propiciam mais manifestações no portal”, informa. A plataforma conta ainda com um recurso para compartilhamento e pesquisa no Twitter da hashtag de cada proposta disponível para votação. Alisson diz que o mecanismo pode inclusive auxiliar os senadores a entender a opinião dos cidadãos que votam no projeto.

“Na consulta pública, o projeto fica muito tempo disponível [para votação dos cidadãos], por isso criamos um recurso de link com as redes sociais para monitorar as manifestações. O recurso cria uma chave para entender o que as pessoas estão falando do sobre um certo assunto”, esclarece.

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