As eleições de 2018 têm movimentado o debate político na sociedade, e a internet é um dos principais locais de manifestação. O Portal e-Cidadania do
Senado registrou um aumento de acessos da população, principalmente nas
propostas que foram tema de debate nas campanhas eleitorais.
Na semana passada, por exemplo, a consulta pública do PLS 515/2017, que criminaliza a homofobia, recebeu mais de 200 mil votos em 24 horas. Já o PDS 175/2017, em prol da revogação do Estatuto do Desarmamento, soma atualmente mais de 650 mil manifestações no portal.
O e-Cidadania existe justamente para possibilitar a participação do
cidadão na atividade política, nas dimensões legislativa, representativa
e fiscalizadora. No portal, as pessoas podem interagir de três formas:
propondo e apoiando ideias legislativas, opinando sobre propostas em
tramitação ou acompanhando eventos interativos, como audiências
públicas, sabatinas e eventos abertos.
Neste período eleitoral, a consulta pública se destacou como um dos
recursos mais utilizados no portal. Essa ferramenta permite que as
pessoas opinem sobre projetos de lei, propostas de emenda à
Constituição, medidas provisórias e outras proposições em tramitação no
Senado Federal, até a deliberação final (sanção, promulgação, envio à
Câmara dos Deputados ou arquivamento).
Para interagir no site, basta fazer um cadastro com e-mail ou por
meio de contas do Google e da rede social Facebook, explica o
coordenador de Apoio ao Programa e-Cidadania, Alisson Bruno Dias de
Queiroz. Segundo ele, o tráfego normal no site é de 200 a 300 pessoas
on-line por minuto. Na quarta-feira (10), no entanto, o número foi de
cerca de 12 mil usuários por minuto na plataforma.
“É normal existirem alguns picos [de acesso] durante o ano, mas as
eleições fortalecem e propiciam mais manifestações no portal”, informa. A
plataforma conta ainda com um recurso para compartilhamento e pesquisa
no Twitter da hashtag de cada proposta disponível para votação. Alisson
diz que o mecanismo pode inclusive auxiliar os senadores a entender a
opinião dos cidadãos que votam no projeto.
“Na consulta pública, o projeto fica muito tempo disponível [para
votação dos cidadãos], por isso criamos um recurso de link com as redes
sociais para monitorar as manifestações. O recurso cria uma chave para
entender o que as pessoas estão falando do sobre um certo assunto”,
esclarece.
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