Dez mil médicos obstetras e ginecologistas de 130 países estão
reunidos a partir de hoje (14), no Rio de Janeiro, para debater temas
importantes para a saúde da mulher, no 32º Congresso Mundial de
Ginecologia e Obstetrícia, da Federação Internacional de Ginecologia e
Obstetrícia (FIGO). Em destaque, a violência contra meninas e mulheres,
classificada como um dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS)
da Organização das Nações Unidas (ONU).
Segundo o presidente da Federação Brasileira das Associações de
Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), César Fernandes, há progressos em
relação ao papel da mulher na família, na sociedade, no mundo
corporativo e na esfera governamental.
“Mas ainda há muito a ser feito. Existe muita violência declarada ou
oculta contra as mulheres", afirmou. Para o médico, o tema continua
atual e relevante." Não podemos ficar à margem de tudo isso", disse
Fernandes, que também é representantes no Brasil da federação
internacional. Ele falou sobre a importancia de apoiar, divulgar e dar
visibilidade à campanha pelo fim da violência de gênero.
De acordo com a ONU, dados disponíveis, de 2005 e 2015 em 52 países,
revelam que 21% das meninas e mulheres entre 15 e 49 anos sofreram
violência física e ou sexual nas mãos de um parceiro íntimo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário