O Facebook vai criar um “conselho independente de supervisão” para
avaliar a decisão sobre casos importantes de gestão de conteúdo na rede
social, como remoções, identificação de “notícias falsas” e sanções
decorrentes de publicações que desrespeitam as normas internas
elaboradas pela empresa e que servem de referência de “limite” para as
atividades dos usuários.
O órgão será composto por especialistas nas áreas de conteúdo,
privacidade, direitos humanos, jornalismo, direitos civis, segurança e
outras “disciplinas relevantes”, conforme explica a empresa em documento
detalhando a proposta. A previsão é que o grupo seja formado por mais
de 40 integrantes.
Os integrantes serão indicados pela direção da empresa a partir de
critérios que serão tornados públicos. “Atenção especial será dada ao
equilíbrio geográfico e cultural assim como à diversidade de
experiências e perspectivas”, explicou a companhia no documento. Uma vez
escolhidos, os membros ficarão responsáveis pelas indicações no momento
de renovação. Os mandatos serão de três anos, com possibilidade de uma
renovação.
Eles ficarão responsáveis por averiguar decisões acerca de conteúdos
considerados complexos ou contestados. O conselho poderá ser acionado
por usuários descontentes com medidas adotadas. O próprio Facebook
também poderá recorrer em casos de solução difícil, de repercussão
pública ou quando houver conflitos entre as decisões e os “valores” da
empresa.
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