Apontada como uma das mais violentas do país, a capital
do Rio Grande do Norte passou sete dias sem registrar homicídios. Isso não
acontecia há pelo menos 7 anos. Dos dias 19 a 25 de janeiro, nenhum Crime
Violento Letal Intencional (CVLI) foi registrado na cidade. A última vez que
isso aconteceu foi de 7 a 13 de abril de 2012.
Atualmente, desde o dia 27 (domingo) também não são
registrados homicídios na capital. Esse é um dos índices que atesta a redução
no número de assassinatos na cidade. Em 2018, até o dia 29 de janeiro,
Natal havia registrado 46 assassinatos. Em 2019, até a tarde desta terça-feira
(29), foram 27, o que representa redução de 41,3%.
De acordo com o “Atlas da Violência 2018 – Políticas Públicas
e Retratos dos Municípios Brasileiros”, estudo produzido pelo Ipea que usou
dados de 2016, Natal era a 3ª capital mais violenta. Com 62,7 homicídios
para cada 100 mil habitantes, a capital do RN só perdia para Aracaju (SE), com
73; e Belém (PA) com 73,1.
Natal não é a única cidade da região metropolitana que
tem registrado redução na quantidade de crimes do tipo. São Gonçalo do
Amarante, por exemplo, registrou em 2018, até dia 29 de janeiro, um total de 10
CVLIs. Este ano, dois aconteceram; o que representa uma redução de 80%. A
cidade está há 19 dias sem registrar morte violenta.
Outro município da Grande Natal, Macaíba, no mesmo período
apresentou redução de 50% no número de vítimas: foram 10 assassinatos em 2018 e
5 até agora em 2019. Em Parnamirim também houve redução: foram 12 mortes violentas
em 2018 e 11 em 2019 (8,3% a menos). A cidade está há seis dias sem registrar
homicídios.
A segunda maior cidade do Rio Grande do Norte, Mossoró,
registra atualmente redução de 36,8% de 2018 para 2019: foram 19 assassinatos
ano passado e 12 este ano, até o dia 29. No estado como um todo, a
quantidade de assassinatos também registra queda. Em janeiro de 2018, até dia
29, foram 196 homicídios. No total do mês, ano passado, 213 pessoas foram
vítimas de homicídio. Este ano, até esta terça-feira, 118 mortes haviam
sido registradas; o que equivale a uma redução de 39,8% (78 vítimas a menos).
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