Com as três próximas rodadas de concessão de aeroportos previstas,
todos os terminais do país estarão sob controle da iniciativa privada e a
Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) será
extinta. Todo o processo deve estar consolidado em quatro anos, segundo o
diretor do Departamento de Políticas Regulatórias da Secretaria
Nacional de Aviação Civil (SAC), Ronei Saggioro Glanzmann.
Ele participou de reunião no Rio de Janeiro com o diretor-geral do
Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), tenente-brigadeiro do
ar Jeferson Domingues de Freitas, e o diretor da Agência Nacional de
Aviação Civil (Anac) Ricardo Sérgio Maia Bezerra. Segundo Glanzmann, o
processo da quinta rodada está desimpedido, depois que o governo do
Espírito Santo retirou a ação civil pública contra o leilão em bloco do
aeroporto de Vitória com o de Macaé, no norte fluminense.
“Agora está totalmente dentro do previsto. Existia uma ação civil
pública movida pelo estado e conseguimos fazer um acordo, em parceria
com o governo capixaba, e agora estamos com os caminhos abertos para o
leilão e perspectivas muito boas”.
Os editais da quinta rodada foram lançados no fim de novembro para
licitar 12 aeroportos, divididos em três blocos. Juntos, esses terminais
recebem 19,6 milhões de passageiros por ano, o que equivale a 9,5% do
mercado nacional de aviação. São eles: Recife (PE), Maceió (AL), Aracaju
(SE), João Pessoa (PB), Juazeiro do Norte (CE) e Campina Grande (PB);
Cuiabá, Rondonópolis, Alta Floresta e Sinop (MT); e Vitória (ES) e Macaé
(RJ).
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