Por unanimidade, o Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO)
negou ontem (15) pedido de liberdade feito pela defesa do médium João de
Deus, que está preso desde 16 de dezembro, no Núcleo de Custódia de
Aparecida de Goiânia (GO), sob a acusação de violação sexual mediante
fraude e de estupro de vulnerável. Os supostos crimes teriam sido
praticado contra centenas de mulheres. Os advogados negam as acusações.
Durante o julgamento, os advogados de João de Deus defenderam que o
médium poderia aguardar o desfecho das investigações em liberdade ou em
prisão domiciliar. A defesa alegou que o médium é réu primário, mora em
residência fixa há 42 anos, tem 76 anos e problemas de saúde, como
doença coronária e vascular, além de ter sido operado de câncer no
estômago.
Mais cedo, o Ministério Público de Goiás (MPGO) apresentou à Justiça
Estadual a segunda denúncia contra João de Deus pelos crimes de estupro
de vulnerável e violação sexual.
Para o MPGO, 13 casos ocorreram entre o início de 1990 e meados de
2018. As vítimas são de oito unidades da Federação: Distrito Federal,
Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa
Catarina e São Paulo. Uma das mulheres que afirmam ser vítimas diz ter
sofrido abuso em dois diferentes momentos. O primeiro quando ainda era
uma criança. O segundo, adolescente.
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