quarta-feira, julho 31, 2019

Nas últimas duas semanas, Bolsonaro falou uma frase polêmica a cada 24 horas.

Que Bolsonaro não mede as palavras na hora de dar uma opinião, todos já sabem. Mas, nos últimos 14 dias, o presidente parece ter intensificado sua metralhadora giratória. Tudo bem que o próprio já havia pedido desculpas por suas “caneladas”, ao dizer que nasceu para ser militar e não presidente. Pois as caneladas de Bolsonaro não param.

A última e uma das que mais causaram indignação até agora foi aplicada na segunda-feira, quando ele afirmou que se o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, quisesse saber o que havia acontecido com o seu pai, Fernando Santa Cruz, ele contaria. De acordo com documentos oficiais, Fernando foi morto pela ditadura militar. Bolsonaro, contudo, afirmou que o jovem de 26 anos, na época, foi assassinado por um grupo de esquerda.

Ontem, Bolsonaro contestou o trabalho da Comissão Nacional da Verdade, que apura violações dos direitos humanos no período da ditadura militar. Apesar de um registro secreto da Aeronáutica datado de 1978 sobre a prisão de Fernando e um atestado de óbito aponta que ele foi morto “pelo Estado brasileiro”, ele insistiu que não existem documentos sobre a morte do pai de Felipe:

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