O fornecimento de órteses e próteses estava parado no Rio Grande do
Norte, mesmo com o número expressivo de deficientes físicos que aguardam
o atendimento para que possam dar início a uma vida digna. O Governo do
Estado, em entrevista concedida para se pronunciar sobre ordem judicial
determinando a retomada do serviço, reconheceu a existência de pelo
menos 1.900 deficientes físicos na fila de espera.
Para o presidente da Sadef/RN, o próximo passo é seguir a meta de
acabar com essa fila. “O Governo do Estado deixou muito clara, em uma
entrevista que concedeu, a capacidade de atender a 2.500 pessoas.
Portanto, não há razão para que isso não ocorra, especialmente se
considerado que os recursos necessários são federais e específicos para
este fim, de modo que, por ser verba carimbada, não podem ter outra
destinação”, explicou.
Órteses são dispositivos permanentes ou
transitórios que auxiliam a função de um membro com algum tipo de
deficiência. Como, por exemplo, bengalas, muletas, coletes cervicais,
andadores, entre outros. Já as próteses substituem total ou parcialmente
algum membro, de maneira permanente ou transitória.
Vendo mais
perto a possibilidade de conseguir uma nova prótese, Eder Jofre se
anima: “A prótese facilita em tudo na minha vida. Sem ela, perco muita
mobilidade e não tenho como fazer coisas comuns do dia a dia, como
trabalhar e treinar, por exemplo”, diz o agente de endemias e praticante
do Atletismo.
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