Um encontro “científico e político”. Foi o
que se viu na manhã desta quinta-feira, 20, a abertura do II Encontro de
Hipersônica, no auditório Professor Otto de Brito Guerra da Reitoria da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em Natal, conforme
considerou a reitora Ângela Maria Paiva Cruz.
Em torno do assunto instituições militares,
civis, educacionais e de pesquisa interessadas em um novo marco na área
espacial para o Nordeste do país: um futuro Polo Aeroespacial do
Nordeste, em Natal, cidade que dispõe das Bases Naval e Aérea,
aeroportos internacionais, o Centro de Lançamento de Foguetes (CLBI),
Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (INPE).
Apenas um terço dos países do mundo possui
agência espacial. Tal dado ilustrou as vantagens da cidade para se
tornar referência em estudo aeroespacial. Para Jorge Marinho,
coordenador do evento juntamente com professor Gilvan Borga, “isso
possibilita mais soberania e mais segurança ao país”, conforme expôs
para mais de 150 jovens estudantes, a maioria com menos de 25 anos de
idade.
“Só precisamos juntar esse potencial que há
em Natal para explorarmos novas parcerias. Será um grande avanço, a
partir dessa iniciativa. Em 20 anos, vamos olhar esse como um momento
histórico”, afirmou o Coronel Marcos Aurélio Alcântara, diretor do
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE - Nordeste).
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