Um hospital particular de Brasília
adotou uma técnica menos dolorosa e mais rápida para tratar pacientes
com aumento de próstata: a vaporização do órgão. Com a ajuda de laser,
médicos conseguem pulverizar a glândula e abrir passagem para a urina. O
procedimento é feito com anestesia, dura 40 minutos e exige 36 horas de
observação. A terapia convencional é cirúrgica e prevê pelo menos um
mês para recuperação.
O quadro – conhecido como hiperplasia prostática benigna – é
considerado comum, mas causa incômodo. Os principais sintomas são demora
para começar a urinar, interrupção involuntária, diminuição da
intensidade do jato e acordar diversas vezes à noite para ir ao
banheiro. A identificação da doença ocorre por meio do exame do toque
retal e biópsia.
“Pacientes que apresentam comorbidades como insuficiência renal, fazem
uso de anticoagulantes [ou] apresentam próstatas muito volumosas podem
ser beneficiados com essa tecnologia”, explica o urologista Frederico
Messias.
Dados da Organização Mundial da Saúde apontam que 80% dos homens com
mais de 50 anos sofrem com o problema. Só no Brasil são 15 milhões nesta
situação. A nova técnica já é usada nos Estados Unidos, na Inglaterra,
na Alemanha e na Itália. Brasília é uma das oito cidades brasileiras a
oferecer a alternativa. Coberto por poucos planos de saúde, o
procedimento custa R$ 25 mil.
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