Criança apresentava lesões na cabeça
A Polícia Civil investiga a morte do
bebê Maria Luíza Silva Milhomem, de 1 ano e três meses, em Porangatu, no
norte de Goiás. Segundo as investigações, a mãe da criança, Daniela
Aparecida Silva, e o marido dela, Elias Silva, padrasto da menina, são
suspeitos do crime e estão foragidos. Eles teriam agredido a garota, que
apresentava lesões pelo corpo. A própria família da mulher acredita que
ela teria cometido o crime.
Maria Luíza foi levada pela mãe e o
padrasto para o Hospital Municipal de Porangatu na última sexta-feira
(21), onde foi constatada a sua morte. A criança vivia com os avós
maternos, mas há 15 dias estava morando com o casal. Depois que a morte
foi confirmada, eles desapareceram.
Fotos feitas pelos familiares dias antes
da morte mostram a menina com lesões na cabeça e no queixo. O delegado
responsável pelo caso, André Medeiros, afirma a apuração já está
avançada.
“A investigação leva a crer que os
autores da morte da menina teriam sido eles. As investigações estão
andando e a representação está praticamente pronta. Estamos colhendo os
últimos documentos e esclarecendo os detalhes do laudo cadavérico, pois a
gente ainda tem dúvida em relação a conclusão do médico que disse que a
causa morte da criança era indeterminada”, explica.
O enterro da criança ocorreu no sábado
(22). O avô materno de Maria Luíza, José Divino, crê que a própria filha
e o companheiro tenham cometido o crime. “Eu quero justiça. Para mim
não tem pirataria, foram os dois, não tenho outra suspeita. Ela, como
mãe, para mim não serve. Como mãe não”, lamentou.
O pai biológico de Maria Luíza, Ezequias Milhomem, disse que espera a prisão dos responsáveis e que eles paguem pelo crime.
“Acho que foi uma injustiça muito grande
o que fizeram com minha filha. Vou deixar a Justiça trabalhar, não vou
fazer besteira. Só quero que a justiça seja feita o mais rápido
possível”, afirma. Via G1.
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