(Foto: Agência Brasil)
Com greve marcada para começar na terça-feira (6),
consumidores devem ficar atentos ao pagamento de faturas, boletos
bancários e outros tipos de cobrança. Segundo o Instituto de Defesa do
Consumidor, o Procon, de São Paulo, embora a greve não afaste a
obrigação do consumidor de pagar as obrigações, a empresa credora tem
que oferecer outras formas e locais para que os pagamentos sejam
efetuados
Para não ser cobrado de encargos (juros e
multa) e ter o nome enviado a serviços de proteção ao crédito, a
recomendação do Procon-SP é que o consumidor entre em contato com a
empresa e peça opções de formas e locais para pagamento, como internet, a
sede da empresa, casas lotéricas, código de barras para pagamento em
caixas eletrônicos, dentre outros
O Procon orienta ainda que o consumidor
documente esse pedido, ou seja, guarde cópia de e-mail ou anote o número
de protocolo de atendimento, por exemplo. Assim, caso o fornecedor não
atenda à tentativa de quitar o débito, o consumidor pode fazer a
reclamação ao Procon.
As assembleias que aprovaram o início da
greve foram feitas na semana passada. A legislação determina que a
greve só pode ter início com aviso prévio de pelo menos 72 horas. Esse
período é necessário para informar aos bancos e à sociedade sobre a
interrupção dos serviços.
A Federação Nacional dos Bancos
(Fenaban) ofereceu 5,5% de reajuste para salários e vales. A proposta
inclui abono de R$ 2,5 mil, não incorporado ao salário. Os bancários
querem reajuste salarial de 16% (incluindo reposição da inflação mais
5,7% de aumento real), entre outras reivindicações.
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