O Rio Grande do Norte acumula cerca de 1.600 veículos detidos em todo
o estado. A informação é da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Segundo o
inspetor Roberto Cabral, as apreensões são decorrentes de acidentes,
problemas na justiça, atrasos na documentação, ou sem condições de
circular.
De acordo com o levantamento da PRF, a
maior parte dos veículos detidos são motocicletas e os problemas mais
comuns são nas documentações. “Muitos proprietários não reclamam e
outros que não têm interesse, por isso há esse acúmulo nos pátios”,
explica.
Roberto Cabral detalha que o caminho
para desafogar os pátios é a realização de leilões. O último foi
realizado em novembro de 2015 e permitiu o leilão de 200 veículos. ”A
polícia já tem uma série de demandas, e quando você coloca esses carros
nesses pátios, é mais uma responsabilidade”, esclarece. “Esse ano ainda
não foi realizado nenhum certame”, completa.
O baixo efetivo é um dos problemas
enfrentados. A Polícia Rodoviária Federal conta atualmente com 260
policiais, um número inferior à necessidade do estado. “A nossa maior
dificuldade é o efetivo. Trabalhamos em escala de revezamento, mas o
ideal seria termos 320 agentes para fazermos um trabalho mais
consistente”, detalhou.
A responsabilidade também é um dos
fatores encarados pelos agentes. “Tem o perigo de alguém furtar, roubar
alguma peça e isso nós temos que enfrentar, sendo mais uma demanda”,
ressalta.
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