O presidente do PT no Rio Grande do Norte, Eraldo Paiva, negou nesta
sexta-feira que o partido tenha decidido abandonar o consórcio com o PSD
no Estado para viabilizar uma candidatura da senadora Fátima Bezerra,
contra Robinson, em 2018, conforme ventilado por setores do governismo.
Nessa quinta-feira, após a entrega de cargos, a ala do PT que
permanecia no governo se juntou à parte que já havia desembarcado junto
com a senadora Fátima Bezerra, no ano passado, quando o nome da
parlamentar começou a ser ventilado para ser adversário de Robinson em
2018.
“Antes de 2018 existe 2016. Nem paramos para ver essa questão.
Estamos na defesa de nosso projeto e de nossos movimentos. O que foi
feito foi restrito à traição do PSD e do governador. Eles traíram aquilo
que nós combinamos em 2014, quando deixamos claro o viés nacional de
nossa aliança”, explicou Eraldo.
Ainda de acordo com o presidente estadual da legenda, um dos
indicativos que o rompimento está associado à questão do impeachment foi
a unanimidade da decisão. “2018 está longe. Ninguém relutou em ficar na
administração. A decisão do PT foi meramente sobre o posicionamento do
filho do governador”, defendeu o petista.
É a segunda vez que o deputado federal Fábio Faria é apontado como
pivô de questões com o PT. No desembarque de Fátima, petistas o acusaram
de ocupar espaços da senadora. Agora, a reclamação é porque ele vai
votar pelo impeachment da presidente Dilma.
“O PT rompeu e entregou seus cargos. Diferente do filho do
governador, que vai votar pelo impeachment e continua com os cargos”,
alfinetou Eraldo.
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