sexta-feira, abril 15, 2016

Presidente do PT nega que rompimento seja por projeto de Fátima em 2018.

O presidente do PT no Rio Grande do Norte, Eraldo Paiva, negou nesta sexta-feira que o partido tenha decidido abandonar o consórcio com o PSD no Estado para viabilizar uma candidatura da senadora Fátima Bezerra, contra Robinson, em 2018, conforme ventilado por setores do governismo.

Nessa quinta-feira, após a entrega de cargos, a ala do PT que permanecia no governo se juntou à parte que já havia desembarcado junto com a senadora Fátima Bezerra, no ano passado, quando o nome da parlamentar começou a ser ventilado para ser adversário de Robinson em 2018.

“Antes de 2018 existe 2016. Nem paramos para ver essa questão. Estamos na defesa de nosso projeto e de nossos movimentos. O que foi feito foi restrito à traição do PSD e do governador. Eles traíram aquilo que nós combinamos em 2014, quando deixamos claro o viés nacional de nossa aliança”, explicou Eraldo.

Ainda de acordo com o presidente estadual da legenda, um dos indicativos que o rompimento está associado à questão do impeachment foi a unanimidade da decisão. “2018 está longe. Ninguém relutou em ficar na administração. A decisão do PT foi meramente sobre o posicionamento do filho do governador”, defendeu o petista.

É a segunda vez que o deputado federal Fábio Faria é apontado como pivô de questões com o PT. No desembarque de Fátima, petistas o acusaram de ocupar espaços da senadora. Agora, a reclamação é porque ele vai votar pelo impeachment da presidente Dilma.

“O PT rompeu e entregou seus cargos. Diferente do filho do governador, que vai votar pelo impeachment e continua com os cargos”, alfinetou Eraldo.

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