“O Parque Tecnológico é um projeto
absolutamente fundamental para o desenvolvimento econômico do Rio Grande
do Norte. Trata-se de uma oportunidade extremamente importante para o
crescimento do estado e tem que servir como uma espécie de libertação
para a classe empresarial, através da realização de pesquisas que gerem
produtividade e competitividade não apenas no âmbito regional, mas no
nacional. Isso fará com que o Rio Grande do Norte concorra de igual para
igual com mercados mais desenvolvidos, como os das regiões Sul e
Sudeste do País”.
A declaração é do Secretário de
Desenvolvimento Econômico, Flávio Azevedo, durante a reunião com
a equipe da Sociedade Portuguesa de Inovação (SPI), consórcio
empresarial português que irá realizar as análises técnicas para
implantação do Parque Tecnológico do Rio Grande do Norte. A reunião foi a
primeira atividade do grupo em Natal, com vistas à realização do estudo
de viabilidade do parque. Além do Governo do Estado, através das
secretarias de Desenvolvimento Econômico (SEDEC) e de Planejamento
(SEPLAN), compõem o comitê gestor que integra o trabalho a Fundação de
apoio à Pesquisa do RN (Fapern), a Universidade Federal do Rio Grande do
Norte (UFRN) e a FIERN/CTGAS-ER.
Os resultados dessa etapa inicial serão
mostrados na primeira semana de maio. Até lá, além de uma agenda extensa
de trabalho, também serão feitas visitas a algumas áreas prováveis para
a instalação do parque. Na próxima terça-feira, 19 de abril, às 10h,
haverá o lançamento oficial do Parque Tecnológico na Governadoria, com a
presença do Governador Robinson Faria. O contrato de consultoria entre o
Governo do Estado e a Sociedade Portuguesa de Inovação (SPI) foi
assinado no dia 25 de fevereiro deste ano, e terá recursos oriundos do
Banco Mundial, através do projeto RN Sustentável, sob a responsabilidade
da SEPLAN/SEDEC. Inicialmente, será escolhido o local de instalação e
feito um planejamento para definir a inclusão dos segmentos que farão
parte do parque.
Utilizando inovação tecnológica, tem
como objetivo principal realizar estudos e projetos visando o
desenvolvimento social, científico, econômico, a pesquisa e a inovação
tecnológica aplicadas às cadeias produtivas das energias renováveis, da
mineração, da pesca oceânica e da aquicultura. O secretário Flávio
Azevedo esclareceu que todo o trabalho será baseado no desenvolvimento
sustentável e em regras aplicáveis de meio ambiente. Paralelo a essa
fase inicial, será feito um estudo de viabilidade econômico-financeira
sobre as potencialidades do parque. “A concepção
do Parque Tecnológico é de que o Estado esteja trabalhando com vetores
de desenvolvimento próprios como as energias renováveis, especificamente
a fotovoltaica e a eólica, além de atuar em setores estratégicos como a
mineração, a pesca oceânica, a aquicultura, as tecnologias sustentáveis
em construção civil e parcelamento do solo, com o objetivo não só gerar
desenvolvimento econômico, mas também social e sustentável. Havendo
bons projetos, os recursos virão”, afirmou o secretário.
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