O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou na manhã deste sábado, 16, que deve continuar negociando com governadores e deputados hoje para conseguir votos contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
“Conquistar votos é uma guerra, parece a Bolsa de Valores, sobe e desce toda hora, então temos que ficar negociando o tempo todo. Hoje, eu ainda vou conversar com três governadores”, comentou em um breve discurso durante evento público com movimentos sociais e sindicatos, no Ginásio Nilson Nelson, em Brasília.
Lula criticou o vice-presidente da República, Michel Temer, e disse que, se ele quer ser presidente, deve disputar eleições, e não tentar promover um golpe. “O PMDB é um partido grande, o Temer pode se candidatar em 2018, e aí nós vamos debater, discutir ideias”, afirmou. “Por que tentar encurtar o mandato da Dilma se ela não cometeu nenhum crime de responsabilidade?”, questionou.
O ex-presidente lembrou que ele e diversos membros dos movimentos sociais presentes no evento são da geração do golpe militar de 1964, sendo que muitos morreram na luta pela democracia. “Nós resistimos 21 anos até conseguir retomar a democracia”.
Segundo Lula, parece que a elite brasileira não gosta muito de democracia, porque é só as classes mais baixas conquistarem algumas coisas que a elite se incomoda. Ele lembrou os exemplos de Getúlio Vargas e João Goulart, que sofreram grandes pressões das elites.
Lula disse que o PT nunca pregou o ódio e a discórdia e sabe conviver com divergência de opiniões, mas respeitando as regras democráticas. Já a oposição, segundo ele, tem um conceito de democracia diferente. “A democracia deles não respeita o direito a diferenças. E não adianta carregar bandeiras verdes e amarelas para dizer que são mais brasileiros que a gente”, afirmou. “Nós somos trabalhadores. Baderneiro é quem quer derrubar a Dilma com um golpe no Congresso Nacional”.
Segundo Lula, a luta é pela democracia e o respeito à Constituição, por isso é importante conversar com os deputados para convencê-los a barrar o impeachment. “Nós não vamos sair do Brasil, não vamos nos exilar, vamos lutar pela democracia”, garantiu.
Ele lembrou que amanhã, durante a votação do impeachment na Câmara, pode ter gente que queira “provocar, causar tumultos”, mas os apoiadores do governo não podem aceitar provocações.
“Conquistar votos é uma guerra, parece a Bolsa de Valores, sobe e desce toda hora, então temos que ficar negociando o tempo todo. Hoje, eu ainda vou conversar com três governadores”, comentou em um breve discurso durante evento público com movimentos sociais e sindicatos, no Ginásio Nilson Nelson, em Brasília.
Lula criticou o vice-presidente da República, Michel Temer, e disse que, se ele quer ser presidente, deve disputar eleições, e não tentar promover um golpe. “O PMDB é um partido grande, o Temer pode se candidatar em 2018, e aí nós vamos debater, discutir ideias”, afirmou. “Por que tentar encurtar o mandato da Dilma se ela não cometeu nenhum crime de responsabilidade?”, questionou.
O ex-presidente lembrou que ele e diversos membros dos movimentos sociais presentes no evento são da geração do golpe militar de 1964, sendo que muitos morreram na luta pela democracia. “Nós resistimos 21 anos até conseguir retomar a democracia”.
Segundo Lula, parece que a elite brasileira não gosta muito de democracia, porque é só as classes mais baixas conquistarem algumas coisas que a elite se incomoda. Ele lembrou os exemplos de Getúlio Vargas e João Goulart, que sofreram grandes pressões das elites.
Lula disse que o PT nunca pregou o ódio e a discórdia e sabe conviver com divergência de opiniões, mas respeitando as regras democráticas. Já a oposição, segundo ele, tem um conceito de democracia diferente. “A democracia deles não respeita o direito a diferenças. E não adianta carregar bandeiras verdes e amarelas para dizer que são mais brasileiros que a gente”, afirmou. “Nós somos trabalhadores. Baderneiro é quem quer derrubar a Dilma com um golpe no Congresso Nacional”.
Segundo Lula, a luta é pela democracia e o respeito à Constituição, por isso é importante conversar com os deputados para convencê-los a barrar o impeachment. “Nós não vamos sair do Brasil, não vamos nos exilar, vamos lutar pela democracia”, garantiu.
Ele lembrou que amanhã, durante a votação do impeachment na Câmara, pode ter gente que queira “provocar, causar tumultos”, mas os apoiadores do governo não podem aceitar provocações.
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